O Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA) promoveu, entre os dias 21 e 23, uma rodada de bate-papos com os PFAs distribuídos em todas as delegacias sindicais, a fim de discutir algumas questões de relevo. Os encontros foram por videoconferência.
Na terça (21), participaram filiados da Sede; DF; Maranhão; Piauí; Ceará; Rio Grande do Norte; Paraíba; Pernambuco; Alagoas; e Sergipe. Já na quarta (22), foi a vez de Tocantins; Acre; Amazonas; Amapá; Pará; Roraima; Rondônia; Mato Grosso; e Mato Grosso do Sul. Por fim, na quinta (23), Goiás; Bahia; Minas Gerais; Espírito Santo; Rio de Janeiro; São Paulo; Paraná; Santa Catarina; e Rio Grande do Sul foram os contemplados.
Entre os temas abordados estão o ponto eletrônico, que tem gerado muitas dúvidas, a reforma administrativa, projetos em andamento, como a 2ª edição do livro de avaliação de imóveis rurais, entre outros. Em todas as reuniões, foi feita uma apresentação inicial com um raio-x da entidade com números e outras informações relevantes.
Sobre a questão do ponto eletrônico, o SindPFA está atento e, junto com a Associação Nacional dos Servidores Públicos Federais Agrários (Cnasi-AN), buscou recentemente o órgão para tratar do assunto. A entidade já buscava discutir a regulamentação da jornada de trabalho junto ao Incra há alguns anos, muito antes da pandemia (relembre aqui e aqui).
As entidades constataram uma desinformação generalizada acerca do funcionamento do sistema e das responsabilidades inerentes, o que se soma ao contexto de pandemia e risco de retorno forçado ao ambiente presencial, motivo pelo qual solicitaram o adiamento de sua implementação do sistema no Incra (processo nº 54000.095544/2021-11). O SindPFA estuda ainda medidas jurídicas.
Já sobre a reforma administrativa (PEC 32/2020), que segue tramitando na Câmara e ainda conserva graves problemas, foi frisada a importância de todos os PFAs seguirem de prontidão e atentos às ações de convencimento junto aos parlamentares com o objetivo de impedir o desmonte da administração pública. “Após importantes vitórias, o texto retroagiu e a versão aprovada na Comissão Especial foi algo muito pior. Por isso, nosso trabalho segue junto aos parlamentares e a sociedade no sentido de mostrarmos o quão nociva essa reforma será para o serviço público”, afirmou João Daldegan, vice-presidente do SindPFA.
Também entraram na pauta as políticas do momento, as atribuições dos PFAs, situações de desvio de função e o que esperar do próximo ano, além do congresso, a renovação periódica do Sindicato, eventos e projetos.
“Nesses tempos difíceis, ver os colegas e conversar é sempre um alento e nos mantém unidos e esperançosos em dias melhores. Apesar do contexto desfavorável, nossa categoria e o Sindicato não pararam. Há muitos projetos em andamento. E muitos desafios também”, complementou Daldegan.
Por RODRIGO RAMTHUM