Um dia depois de mostrar que Dilma revê promessa de qualificação na implantação de novos assentamentos para apressar desapropriações, ao abrir mão de instrumentos como o Estudo de Capacidade e Geração de Renda e o anteprojeto de parcelamento, o jornal Folha de S.Paulo mostrou também que a presidente assinou os oito primeiros decretos de desapropriação deste ano e, em quatro deles, os futuros assentamentos terão menos do que 15 famÃlias.
Criada por orientação da Casa Civil e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, essa regra serviu como “recomendação” ao Incra (órgão responsável pela reforma agrária) até janeiro deste ano, quando ganhou status de norma por meio de portaria publicada pelo ministério, mas que ganhou exceções em nova portaria publicada em 14/10, a fim de possibilitar a saÃda de decretos declarando imóveis rurais de interesse público para fins de reforma agrária. O ministro Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) afirmou que as mudanças foram “medidas administrativas” para “agilizar” a desapropriação de terras.
O Incra disse à Folha, por meio de assessoria, que o limite mÃnimo de 15 famÃlias para cada assentamento é apenas uma “recomendação”, e não uma “restrição”.
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