Durante a semana de 8 a 12 de julho, os PFAs Jeferson Sousa, Delegado Sindical da SR-14 (AC), e Alexandre Aidar, Delegado Sindical da SR-19 (RN), foram deslocados para Brasília, para fomentar os trabalhos relacionados à Campanha Salarial do SindPFA.
Os PFAs realizaram contatos na Câmara dos Deputados e angariaram a assinatura de documentos de apoio, bem como conversas com a base de apoio preparando para a reunião do dia 23/7. As moções assinadas pelas lideranças na Câmara dos Deputados representam um total de 330 deputados federais, ou seja, mais de 60% dos parlamentares da Casa apoiam a reestruturação salarial dos Peritos Federais Agrários. As moções serão agora encaminhadas ao Presidente do Incra, Carlos Guedes, e ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, com cópia para os as pastas do Planejamento, Relações Institucionais, Casa Civil e Secretaria de Relações do Trabalho. Alexandre e Jeferson participaram ainda do planejamento da Diretoria para os próximos dias com relação à Campanha Salarial e também da reunião com os PFAs da Sede do Incra.
Conquistado o apoio de mais da metade dos parlamentares e formado um grupo de apoio que auxilia o Sindicato na participação das reuniões e nos contatos com o Executivo, o SindPFA dedica-se agora a estabelecer um diálogo franco com a Direção do Incra e do MDA, de modo a envolvê-los na construção de uma proposta para a categoria.
Em virtude das férias do Presidente do Incra, Carlos Guedes, a Diretoria busca para a próxima semana uma reunião com a Presidente Substituta Érika Galvani Borges, a fim de entregar a ela uma contra-proposta salarial, nos quais estão embutidos parâmetros imprescindíveis para atendimento na negociação deste ano. Estão entre eles, a manutenção da estrutura atual da carreira, com uma amplitude máxima de 1,5 entre o início e o final de carreira e a composição mínima de 60% da remuneração pelo vencimento básico, conquistas da categoria nas negociações de 2008, das quais considera-se que não se pode abrir mão. Importantes pontos da proposta são também estabelecer que o salário inicial do PFA esteja superior ao final do Agente de Atividades Agropecuárias (nível médio) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Busca-se também que o salário final do PFA seja superior ao inicial do Fiscal Federal Agropecuário do MAPA. Devem ser considerados para esses cálculos, os percentuais de reajuste das categorias citadas em 2014 e 2015, de modo a fazer com que essa relação aconteça nos dois anos.
Tais parâmetros são pontos primordiais para aliviar uma situação emergencial vivida pela categoria hoje, contudo tem-se por objetivo, nos anos após 2015, a equiparação com os Fiscais Federais Agropecuários do MAPA, carreira com a qual o PFA tem origem comum e se assemelha.
O SindPFA busca construir essa proposta com a Direção do Incra e do MDA, de modo a facilitar a negociação com o Ministério do Planejamento, em termos mais claros de aceitabilidade. O Sindicato trabalha ainda para fornecer às SRs a estrutura para a paralisação nacional dos PFAs, em 15 de julho (segunda-feira), como as camisetas para uso no dia e faixas. A Diretoria também analisa outras possibilidades de mobilizações para as semanas seguintes.
Da esquerda para a direita: Renato Caixeta (DF), Sávo Feitosa (Vice-presidente do SindPFA), Jeferson Sousa (Delegado Sindical na SR-14 / AC), Gilmar do Amaral, Alexandre Aidar (Delegado Sindical da SR-19 / RN), Ana Nascimento (Diretora Financeira do SindPFA), Cláudia César, Paulo Rebello e Claudinei Chalito (PR).
Coordenador Executivo