Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

SindPFA participa de oficina sobre cadastro e georreferenciamento
Evento realizado nos dias 20 e 21 de fevereiro reuniu cerca de 120 pessoas em Brasília

O SindPFA participou durante os dias 20 e 21 de fevereiro, no hotel Cullinan em Brasília (DF), da Oficina de Cadastro e Georreferenciamento na Administração de Terras, promovida pelo Incra, via Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária, com o apoio da Rede Interamericana de Cadastro e Registro de Propriedade, do Comitê Permanente sobre Cadastro na Iberoamérica (CPCI) e da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O evento reuniu servidores do setor de Cadastro e Cartografia da Sede do Incra e das Superintendências Regionais, bem como convidados e representantes de órgãos ligados ao cadastro e registro de imóveis que fazem parte da Rede Interamericana, do CPCI, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para América Latina e Caribe e do Banco Mundial.

Representando o Sindicato, participaram o Delegado Sindical da Sede, Renato Alves Caixeta e o PFA aposentado Milton Santos de Amorim, que foi convidado a compor a mesa de abertura do evento. Alguns PFAs que atuam no Cadastro nas regionais do Incra também estiveram presentes. A integração das diversas áreas da Autarquia, destacou Caixeta, é importante para a melhor gestão das terras. O Delegado aproveitou ainda para salientar que o tema cadastral já vem sendo trabalhado pela categoria, inclusive sendo ponto importante abordado durante o II Congresso Nacional dos Peritos Federais Agrários, que apontou panorama da Carreira sobre a governança agrária do país.

Durante o evento, foram apresentados resultados de experimentos realizados pelo Incra com Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant), que pretendem auxiliar as ações de ordenamento fundiário, vistorias de imóveis rurais, apoio ao georreferenciamento, fiscalização cadastral, parcelamento e titulação de assentamentos. Foram apresentados ainda novos receptores Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS), que prometem celeridade e precisão milimétrica no mapeamento de áreas, distribuídos às Superintendências Regionais com novas estações gráficas, necessárias para processar os dados obtidos a partir das novas tecnologias.

As novas tecnologias apresentadas ainda não apresentaram a possibilidade de avaliar o cumprimento da função social, facilitando e agilizando a delimitação do perímetro externo do imóvel. Para o PFA aposentado Milton Amorim, é importante a etapa de georreferenciamento das feições de “uso interno do imóvel”, tarefa eminentemente agronômica no âmbito de um cadastro técnico georreferenciado, por isso se faz tão necessária a participação dos Engenheiros Agrônomos em todos os processos de administração das terras.

Por NATALIA RIBEIRO PEREIRA

Assessora de Comunicação