Sábado, 27 de Julho de 2024

SindPFA participa de sessão solene em celebração à Semana do Meio Ambiente
Discussão ocorreu no Plenário da Câmara dos Deputados

Aconteceu no dia 5 de Junho de 2017, na Câmara dos Deputados, uma sessão solene em comemoração à Semana do Meio Ambiente, presidida pelo deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), que foi
eleito em março deste ano o presidente da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS). 
Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 15 de dezembro de 1972, a Semana do Meio Ambiente começa em 1º de junho e vai até 5, quando é celebrado o Dia do Meio Ambiente. A proposta desta data é chamar atenção de todos os governos mundiais sobre a necessidade de implantar medidas emergenciais para prevenir a sua degradação.

Em uma conversa com o deputado Nilto Tatto com a Assessora Parlamentar do SindPFA, Marcela Cunha, a respeito do futuro do meio ambiente no Brasil, ele se diz muito preocupado, em vista do que está acontecendo neste momento, pois há uma série de propostas em andamento na Câmara dos Deputados que representam, segundo ele, um retrocesso de trinta ou quarenta anos na legislação socioambiental. Tatto salienta que o que acontece na Câmara não está de acordo com o que quer a sociedade brasileira.

O deputado registra que um exemplo concreto desse retrocesso está em relação à Medida Provisória nº 759, de 2016, de autoria da Presidência da República; cuja parte mais grave ele acredita que é mudar o conceito da função social da propriedade, seja ela urbana ou rural, que visa atender os interesses da sociedade. “Então quando você tem uma área rural que está produzindo a biodiversidade, que visa atender não só aquela propriedade, bem como a todos, referente à reforma agrária, a 759 vai contra a tudo que foi feito até hoje; não ajudando nos assentamentos, promovendo a concentração de terras tirando a responsabilidade do Estado de apoiar a implantação desses assentamentos”, disse ele.

Para finalizar, Nilto Tatto considerou um absurdo a saída dos Estados Unidos do acordo de Paris, pelo papel do país como um dos maiores emissores de gás carbônico. Além do fato de os Estado Unidos já terem assumido o compromisso de apoiar com tecnologia e recursos a outros países subdesenvolvidos para que possam trilhar o caminho do desenvolvimento sem cometer os mesmos erros que o país norte-americano e outros países europeus na emissão de gás carbônico na atmosfera. Mas ele tem esperança que o povo daquele país dê um basta e force o governo do presidente Donald Trump para rever sua posição, entrando na agenda mundial e voltando a andar onde caminha a humanidade e os líderes mundiais.