Na tarde desta quinta-feira, 25/6, representantes de entidades sindicais nacionais de carreiras do Executivo, convidadas pelo Ministério do Planejamento, estiveram na Secretaria de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério para ouvir a proposta de reajuste salarial para os servidores. O SindPFA estava representado por seu Diretor Presidente, Sávio Feitosa.
Ao chegar com sua equipe, o secretário Sérgio Mendonça fez memória dos parâmetros estabelecidos pelo Ministro Nelson Barbosa em reunião com as entidades, em março. Disse que o gasto com pessoal deve guardar relação com o Produto Interno Bruto (PIB), nas diversas nuances do contexto macroeconômico.
Mendonça contextualizou que o impacto da folha de pagamentos é de R$ 240 bi e que qualquer movimento é bastante considerável nessa monta.
Afirmou que a oferta do governo tem um “olhar para a frente”, nos anos de 2016 a 2019. Para esse período, projetam o crescimento do PIB de 1% em 2016, 1,9% em 2017 e 2,4% em 2018 e 2019. Com relação à inflação, acreditam que ela será de 5,5% em 2016, 4,75% em 2017 e 4,5% em 2018 e 2019.
Disse que estão considerando a preservação do poder aquisitivo e que a dinâmica da condução das negociações será similar ao período de 2013 a 2015.
Por fim, anunciou a proposta oficial: 21,3% de reajuste em 4 anos, sendo 5,5% em 2016, 5 % em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019 (21,3% no acumulado).
Estão na conta, segundo ele, o crescimento vegetativo da folha, os concursos projetados e outros fatores como precatórios e sentenças judiciais. Acerca de benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-creche, Mendonça afirmou que “não estão fora da agenda, mas dependem do avanço da discussão da pauta maior”.
A maioria dos presentes criticou a proposta oferecida. As especificidades de cada carreira, no entanto, não podiam ser discutidas ali. A proposta será enviada oficialmente às entidades nessa sexta-feira, 26/6. Uma nova agenda geral, como essa, ocorrerá no dia 7 de julho e depois serão iniciadas as agendas setoriais.
Coordenador Executivo