Sexta-feira, 26 de Julho de 2024

Semana foi de intenso trabalho parlamentar
PFAs buscam apoio político para pressionar o Planejamento

Os PFAs Ricardo Pereira (Diretor Presidente do SindPFA), Carlos Eduardo Garcia (Delegado Sindical em MG), José Alexsandro Guimarães (Delegado Sindical no CE), Francisco Marote (Diretor de Rel. Institucionais do SindPFA), Teresinha Aguiar (PB), Terezinha Escanavacca (SP) e José Leal (BA) dedicaram-se a percorrer o Congresso Nacional esta semana, em busca de apoio político e pressão sobre o Ministério do Planejamento acerca da mais recente movimentação do Sindicato, que protocolou na última sexta-feira uma contra-proposta salarial alternativa.

As conversas alcançaram parlamentares que já manifestaram apoio, como o deputado Jesus Rodrigues (PT/PI), Paulo Teixeira (PT/SP), Valmir Assunção (PT/BA), Paulão (PT/AL), Padre João (PT/MG) e os senadores Aníbal Diniz (PT/AC) e Eduardo Amorim (PSC/SE), dentre outros. Outras reuniões estão marcadas para a próxima semana. O Superintendente Regional de MG, Danilo Prado, veio para auxiliar o contato com os deputados.

Na terça-feira, o SindPFA esteve na Câmara para participar de uma reunião dos deputados do Núcleo Agrário. O SindPFA procurou o deputado Valmir Assunção (PT/BA) para que fosse o porta-voz dos PFAs na reunião. Assim ele fez: ao final das discussões sobre a medida provisória, o deputado levantou a questão dos Peritos do Incra, que ainda precisa ser resolvida.

Após a fala do deputado, porém, o ex-diretor da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra – CNASI, Joaquim Rodrigues dos Santos Filho, que também estava na sala, levantou-se e disse que, “como representante dos trabalhadores do Incra”, qualquer negociação tem que ser em nível global na instituição, com servidores de nível médio e auxiliar, e que os Peritos não conseguiram aumento ainda porque “só estão olhando pro próprio umbigo”. Os parlamentares, porém, não deram atenção ao revoltante.

O grupo de PFAs conseguiu falar novamente com o deputado Miguel Corrêa, relator do Orçamento de 2014. O parlamentar afirmou que existe disponibilidade orçamentária para a proposta alternativa do SindPFA, mas que é necessário continuar a pressão política sobre a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que precisa autorizar a implementação. Disse ainda que a votação do Orçamento deve tardar em um mês, aproximadamente.

Na próxima semana, mais PFAs estarão em Brasília, para dar continuidade ao trabalho no Legislativo. O Ministério do Planejamento não respondeu o SindPFA após o protocolo da proposta salarial alternativa.

Por KASSIO ALEXANDRE BORBA

Coordenador Executivo