Sábado, 14 de Dezembro de 2024

Servidores ameaçam entrar em greve
Em audiência pública, entidades criticaram postura do governo

Uma audiência pública foi realizada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 15/4. Representava o Executivo o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.

Segundo reportagem do Correio Braziliense, o governo recebeu duras críticas pela postura adotada de não dialogar sobre reajustes salariais. Durante a audiência, o presidente da Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, acusou Mendonça de virar as costas para os pleitos dos trabalhadores. Nossa defasagem salarial é maior que a inflação e o governo é autoritário”, reclamou Oliveira durante a reunião.

As centrais sindicais e as entidades representativas de servidores públicos prometem deflagrar greves nos próximos meses para aumentar a pressão por reajustes nos contracheques. Insatisfeitos com a política salarial do governo da presidente Dilma Rousseff, os representantes do funcionalismo reclamam que não são recebidos para negociar.

Durante audiência realizada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, na qual representava o Executivo, o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, o governo recebeu duras críticas pela postura adotada de não dialogar sobre reajustes salariais.

O presidente do Sindicato Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Cláudio Marcio Oliveira Damasceno, alertou que pontos do acordo coletivo não estão sendo cumpridos.

Mendonça rebateu as críticas ao afirmar que a recomposição salarial acordada entre as categorias condiz com o momento econômico do país. “Durante o governo Lula, fizemos um trabalho de valorização dos servidores públicos, com a contração e reestruturação das carreiras. E, agora, entendemos que o que foi acordado deve ser preservado até 2015”, afirmou. O secretário também não comentou o pedido de entidades para que as negociações sejam abertas. Disse apenas que a deflagração de greves com acordos em vigência são um problema.

Veja a matéria na íntegra.

Por KASSIO ALEXANDRE BORBA

Coordenador Executivo