A edição do Estadão de hoje traz a seguinte matéria: “Governo federal vai implantar ponto eletrônico para 410 mil servidores“. Aproveito essa matéria para destacar um aspecto que vem sendo comentado e, a meu ver, para o qual não temos dado a devida importância. Além da discussão sobre o ponto eletrônico, mote principal da notícia, a matéria menciona no último parágrafo que o “governo está preparando um plano de reestruturação de carreiras”.
Não é a primeira vez que ouvi falar a respeito dessa reestruturação. Imagino que os demais colegas também já tenham tido conhecimento dessa intenção do governo. Ao que me parece, essa reestruturação vai mexer com todas as carreiras do executivo e, portanto, seria interessante que nós começássemos a discutir esse assunto para que, quando ele seja apresentado como protagonista do debate, não sejamos surpreendidos.
Tentando manter um mínimo de otimismo, acredito, inclusive, que essa reestruturação pode ser vista como uma oportunidade para carreiras específicas, que, apesar de terem atribuições especializadas, estão em descompasso salarial quando comparadas a outras similares. Esse é exatamente o nosso caso. Mas, para fazer disso de fato uma oportunidade, é preciso nos prepararmos para ter os argumentos certos no momento adequado. Do contrário, a tendência é sermos atropelados pela atual onda de pouca simpatia da sociedade brasileira para com os servidores públicos de uma forma geral.
Diante de tudo isso, gostaria de saber qual é a posição do SindPFA em relação a essa reestruturação. Estamos nos articulando para tentar saber o que vem sendo discutido a esse respeito? O SindPFA considera pertinente tentar nos anteciparmos a essa discussão? Enfim, existe algum direcionamento do SindPFA relacionado à já anunciada intenção do governo de reestruturar as carreiras do serviço público federal no Brasil?
Gostaria de conhecer a opinião dos colegas e, ainda, de ter um retorno da direção do sindicato sobre as questões apresentadas.
